"Porque haverá bom futuro e não será frustrada a sua esperança”. Prov 23:18

Não à Violência Infantil .


Jesus, porém, chamando-as para junto de si, ordenou: Deixai vir a mim os pequeninos e não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus. Lucas 18:16
Tipos de Violência
FÍSICA , PSICOLÓGICA ,SEXUAL, NEGLIGÊNCIA,ABANDONO
As principais causas para a ausência de denúncias são:
· O agressor faz parte da família(muitas vezes)
· O medo das represálias
· O despreparo dos profissionais
MITOS
MITO DA PERFEIÇÃO FAMILIAR
MITO DO AMOR NATURAL DOS PAIS
MITO DO FATOR ECONÔMICO
MITO RELIGIOSO
Mito 1
A maioria das pessoas acreditam que as crianças possuem imaginação fértil e que quando se queixam de estarem sendo vítimas de abuso sexual estão simplesmente fantasiando uma história
Verdade 1
AZEVEDO e GUERRA (2000), citando MCGRAW (1987), revela que só 8% das crianças costumam faltar com a verdade quando o assunto é vitimização sexual. Segundo o autor ¾ das histórias inventadas pelas crianças são induzidas por adultos.
Mito
No imaginário popular acredita-se que o abusador sexual é um psicopata, um tarado que todos reconhecem na rua. Os pais muitas vezes só se preocupam em alertar os filhos sobre o cuidado com pessoas estranhas.
Verdade
No entanto, segundo ALLENDER(1999) a maioria dos abusos ocorre entre os membros da família (29%) ou por alguém conhecido da vítima (60%). AZEVEDO e GUERRA (2000) afirmam que 85 – 90% dos agressores são pessoas conhecidas das crianças. Não queremos, entretanto, dizer que esses avisos não sejam importantes, são sim! Porém é necessário alertar nossas crianças para a realidade de que o perigo pode também vir da parte de quem está perto. Não basta preveni-las somente sobre as pessoas estranhas.
Mito
Os pais acreditam que a vitimização sexual de crianças é algo raro e que tal coisa jamais acontecerá com seus próprios filho
Verdade
Segundo AZEVEDO e GUERRA (2000) pesquisas recentes revelam que 1 em 3 a 4 meninas e 1 em 6 a 10 meninos serão vítimas de abuso sexual até a idade de 18 anos
Mito
O tempo cura todos os males e a criança vitimizada sexualmente esquecerá a experiência se ninguém ficar relembrando o assunto.
Verdade
A criança nunca esquecerá um abuso sexual do qual foi vítima. Os pais, cujos filhos foram vitimizados sexualmente, devem sempre buscar ajuda para os mesmos. Esconder um caso de abuso sexual debaixo do tapete pode custar muito caro à saúde emocional da criança e de sua família.DADOS ESTATISTICOS - Segundo LANGBERG (2002) a idade em que o abuso sexual se inicia geralmente é entre os seis e doze anos. - AZEVEDO e GUERRA (2000) falam que a idade em que o abuso é mais freqüente varia dos 8 – 12 anos.- De acordo com DIMENSTEIN (1996), o Brasil ocupa o primeiro lugar na América do Sul na exploração sexual de crianças e adolescentes e a segunda posição no mundo, ficando apenas atrás da Tailândia. Ainda segundo o mesmo autor, pelo menos 80% das crianças e adolescentes vítimas de exploração sexual comercial foram vítimas de incesto.- Segundo o Laboratório de Estudos da Criança (Lacri) da Universidade de São Paulo, uma em cada três a quatro meninas e um em cada seis a dez meninos serão vítimas de alguma modalidade de abuso sexual até completarem dezoito anos.- De acordo com AZEVEDO e GUERRA (2000), em mais de 1/3 das notificações de abuso sexual, as vítimas estão dentro da faixa etária de 5 anos ou menos.- MARSHALL (1990) afirma que a maioria dos abusadores sexuais incestuosos pertencem a famílias desajustadas. 20% a 35% desses agressores foram abusados sexualmente quando criança e 50% deles foram vítimas de maus-tratos físicos (50%) combinado com abuso psicológico. Ainda segundo o autor 35% das famílias incestogênicas abusam de álcool, sendo o abandono e rejeição fatores presentes nas relações familiares.- A maioria dos abusadores sexuais são do sexo masculino e suas vítimas do sexo feminino.- A modalidade de incesto mais frequente é o ocorrido entre pai e filha.- Segundo AZEVEDO e GUERRA (2000) os agressores sexuais de crianças e adolescentes que sofrem disturbios psiquiátricos são uma minoria.- Segundo análise feita em 1.169 casos de violência doméstica atendidos no SOS Criança da ABRAPIA, entre janeiro de 1998 e junho de 1999, foram diagnosticados: 65% de violência física, 51% de violência psicológica, 49% de casos de negligência e 13% de abuso sexual. Em 93,5% dos casos os agressores eram parentes da vítima (52% - mãe, 27% - pai, 8% -padrasto/madrasta, 13% - outros parentes) e em 6,5% os abusadores não são parentes (3% - vizinhos, 2% - babás e outros responsáveis, 1,5% - instituições. Dos 13% de casos envolvendo abuso sexual a pesquisa demonstrou que:a) A idade da vítima: 2 a 5 anos - 49%, 6 a 10 anos - 33% b) 80% das vítimas tinham sexo feminino c) 90% dos agressores eram do sexo masculino.
VIOLÊNCIA FISICA
Principais Causas da Violência Física
· A crença dos pais de que a punição corporal dos filhos é um método educativo e uma forma de demonstrar amor, selo e cuidado.
· Ver a criança e o adolescente como um objeto de sua propriedade e não como um sujeito de direitos.Crianças com Tendência a Sofrer Maus-tratos, Crianças provenientes de gravidez não desejada,Crianças que requerem atenção e cuidado especial, como por exemplo: recém nascidas, lactantes, portadoras de doenças crônicas ou deficientes físicas.Crianças pertencentes a famílias desajustadas.

Guia Prático de Identificação de Maus-tratos
1º passo - Observação do Comportamento da Criança: Teme exageradamente aos pais. Alimenta a seu próprio respeito baixa auto-estima. Falta constantemente à escola, devido ao período de convalescença e processo de cicatrização dos maus-tratos sofridos. Geralmente é uma criança nervosa e em constante estado de alerta. Possui baixo aproveitamento escolar. Busca ocultar as lesões sofridas por temer represálias por parte do agressor. Pode desenvolver comportamento extremamente agressivo com outras crianças reproduzindo a violência experimentada dentro do ambiente doméstico. Pode tornar-se extremamente tímida e desconfiada com relação a todos que a cercam. Pode vir a tornar-se depressiva, isolada e muito triste. Foge constantemente ou busca ficar o maior tempo possível longe de casa. Quase sem exceção, as crianças e adolescentes em situação de rua possuem histórico de violência doméstica.
(extraído da internet)

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